Immature Love - Capítulo 7

         

            Durante os primeiros shows da sua nova turnê, Justin tentou focar sua atenção somente em seu trabalho. Às vezes funcionava, ele mal recordava a ruína que era sua vida íntima, contudo, algumas vezes não podia evitar as lembranças do término com Mandy e o quanto se sentia destruído por uma relação que fora construída tendo por base a falsidade; às vezes, era inevitável regressar ao dia em que conhecera Rebecca e sentir a saudade apertar seu peito.

            Era estranha a sensação que sentia ao lembrar-se de Rebecca, ao mesmo tempo em que as suas lembranças proporcionavam pequenos sorrisos espontâneos de alegria em seus lábios, seu coração se contraia submergido em agonia em seu peito. E mesmo que a vontade de vê-la novamente fosse tentadora, não largaria seu trabalho para satisfazer seus desejos, e não era pelo fato do dinheiro ou do reconhecimento dobrado que ganharia pelos shows, mas sim por cada sonho de suas fãs que desejavam ansiosamente conhecê-lo. Mas a verdade era que achava que nunca a encontraria outra vez; e isso estava o matando por dentro.

            Balançou a cabeça para espantar todos os pensamentos que o atormentavam e voltou a focar somente na tela de seu notebook para ler os milhares de mensagens deixadas em seu Twitter e tentar responder algumas.

...

            Justin inspirou o ar numa lentidão exagerada enquanto esperava sua equipe terminar o ajuste das grandes asas em suas costas que o levaria ao centro do palco naquela noite. Atrás do grande telão, onde se localizava, ele podia ouvir a histeria nos gritos estridentes de suas fãs, nervosas pelo momento em que a contagem regressiva no telão marcaria zero e ele apareceria. Sorriu consigo mesmo ao pensar na gritaria que seria quando toda aquela multidão o visse.

            Era tão gratificante para ele ver aquela pequena chama dançante nos olhos de cada um dos rostos da platéia, aquela mesma chama quando se realiza um sonho que parecia ser impossível aos olhos do mundo; ver aquelas pessoas sorrirem animadas por apenas estarem vendo-o, era com certeza o melhor salário que poderia receber.

            — Você está pronto? – alguém ao lado o questionara.

           

            Ele apenas afirmou positivamente e fixou seu olhar no cronômetro.

            00:00:55:02

            00:00:10:30

           

            00:00:00:00

            Quando escutou os gritos se elevarem, Justin soube imediatamente que o pequeno vídeo exibido na abertura da turnê aparecera no grande telão. Logo após isso, um outro vídeo já programado especialmente para a turnê já estava sendo mostrado ao público, onde a sombra de sua silhueta aparecia ofuscada por um circulo de luz e grandes asas explodiam em suas costas e o fazia voar pelos telões espalhados no palco. E então o momento mais esperado pela multidão: o telão se abriu para revelar um Justin com asas enormes que o fazia sobrevoar o palco. E não eram simples asas, eram asas revestidas com instrumentos musicais tocados por ele: violões, pratos de bateria e teclas de pianos.

            Asas de um anjo da música.

            Após pousar no palco e duas pessoas da sua equipe retirar as asas, Justin passou alguns segundos observando a euforia do mar de gente a sua frente enquanto a música “All Around The Wolrd” começava a tocar. A excitação que cada uma daquelas pessoas sentia enquanto gritavam seu nome ecoava em sua própria excitação. Ninguém jamais poderia se sentir mais abençoado e realizado que ele naquele momento. 

***

            Rebecca observava a cidade de Los Angeles através das grandes janelas de vidro em seu escritório, seu olhar era triste e distante do mundo que a cercava. Pensava em toda a trajetória que sua vida tomara e se perguntava se todas as escolhas que fizera foram as certas. Afinal, era certo cuidar de uma criança se, às vezes, nem ela sabia tomar conta de si mesma? Será que o certo era ter deixado sua irmã sob os cuidados de sua tia Judith desde o início, quando seus pais morreram? Não conseguia suportar a ideia de se ver longe de sua irmã, mas não era o seu egoísmo que estava em questão e sim a vida de uma criança.

Tinha sempre que pensar no melhor para ela e sua irmã, e tomar decisões que só adultos tomariam, e toda essa responsabilidade colocada sobre ela estava lhe custando todas as suas forças. A verdade era que ela não estava e nunca esteve preparada para assumir a empresa da família, tentava parecer mais madura do que era para intimidar seus funcionários, porque, afinal, eles não podiam tratá-la como uma criança, porém todo o esforço como dona de uma empresa de advocacia tão grande como a Packwood era estava a sufocando a cada dia que passava presa naquela sala. 

            — Srta. Packwood? – um funcionário lhe chamou a atenção. – Apenas quero informar-lhe que temos um novo cliente. Aqui está a ficha para que a senhorita possa analisar. – deslizou alguns papéis sobra a mesa. – Agora, se me permite, voltarei ao trabalho.

            — Obrigada, Sr. Mighton. 

            Quando o funcionário deixou a sala, Rebecca pegou os papéis em suas mãos e começou a analisá-los. E quando leu o nome de seu novo cliente, mal pôde acreditar em seus olhos. Estava escrito em pequenas letras negras o nome: Justin Drew Bieber.

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Notas finais: Desculpem pela demora mais uma vez. Escrevi esse capítulo praticamente de ontem pra hoje, porque anteriormente ou eu estava sem saber o que escrever ou estava desmotivada. Mas espero que tenham gostado assim mesmo. (Ah, e eu acho que no capítulo 9 Justin terá uma grande surpresa. Aguardem!).


Anônimo: Eu simplesmente amei seu comentário! Eu me sinto exatamente como você, nunca acho que os meus capítulos estejam totalmente completos, para mim sempre falta alguma coisa, mesmo que pequena e imperceptível aos olhos das leitoras. E outra coisa que temos em comum: sempre evito ler fanfics com erros ortográficos propositais, porque pra mim é muito enfadonho mesmo que a história seja boa (e também porque eu sempre fico corrigindo os erros mentalmente, isso faz com que eu perca a concentração, além do interesse pela história). Estou tão feliz em saber que você acompanha minha fanfic! (Queria muito saber o seu nome e seu blog). 

Isadora: Obrigada, sua fofa! Sabia que eu resolvi continuar a escrever essa fanfic por sua causa? Depois de todo o comentário lindo e fofo que você me escreveu, a parte "posta para quem lê e quem gosta de verdade" me ganhou totalmente e eu resolvi continuar a postar. Oh, e mais uma vez: obrigada! Você sempre me motiva muito com esses seus comentários lindos. Obrigada!

Ladies Bieber: É difícil acreditar que eu realmente escrevo bem, mas eu levo muito em conta a sua opinião, porque mesmo quando eu postava aquelas fanfics horríveis você sempre estava lá comentando e elogiando as histórias. Então, obrigada!
Você quer fazer psicologia? Oh my God! Então irei me consultar com você. hahahaha E sim, você canta bem u_u pode apostar que canta milhões de vezes melhor que eu. E você pode ser psicologa ao mesmo tempo que cantora. Iria ser uma carreira brilhante.
Eu não pararei postar, pode ficar tranquila. Vocês me convenceram.

Helena: Awn, obrigada e obrigada, sua fofa!  

Luane Sampaio: Eu me lembro de você nas minhas fanfics antigas. Fico muito feliz por te ver de volta. 
De onde eu tiro minha inspiração? Do Justin, principalmente dele, e de livros, séries, músicas... 
Beijos!

É isso! Obrigada pela paciência. Kisses!