Após a refeição junto à família de Rebecca,
Justin recebeu um telefonema de seu empresário, Scooter, que o perguntou onde
andara por toda a noite passada. Era evidente a preocupação em cada palavra
pronunciada por ele, entretanto, quando Justin esclareceu a situação, foi notável, até mesmo para o Justin que não estava
vendo-o, o alívio que o Scooter sentiu do outro lado da linha.
— Estou bem – noticiou Justin. – Em uma
hora estarei no hotel. – acrescentou, e em seguida desligou o aparelho,
colocando-o novamente no bolso. Olhou para Rebcca e sua irmã, que agora estavam
a sua frente observando-o falar ao telefone, e sorriu.
E, de repente, Rebecca soube que não
poderia mais evitar este momento, soube que a hora mais temida por uma parte de
seu subconsciente tinha chegado: a despedida.
Não entendia por que, mas algo dentro dela
gritava histericamente para não deixá-lo ir embora, pedia para agarrar-se em
seu braço e implorar para que ficasse. Contudo, não poderia fazer isso, afinal,
ela era forte e madura, e sempre iria fazer jus a estas qualidades, com certeza
não iria deixar-se levar por um impulso imaturo.
Quando Justin, inconscientemente, colocou
a mão no bolso e retirou de lá a chave de seu carro, Rebecca observou,
hipnotizada, os músculos que nesse pequeno ato irromperam o fino tecido que era
a camiseta preta de Justin. Seus olhos subiram em uma lentidão tortuosa para
sua boca carnuda e levemente rosada, e ela identificou apenas uma palavra em
meio a muitas outras que vagavam em seu cérebro: desejo. Um desejo que lhe
vinha desde as pontas das unhas dos pés aos fios de seu cabelo enegrecido e
ondulado, e que a atingiu com tanta intensidade que fez com que seus joelhos
fraquejassem. Mas quando os olhos de Justin encontraram seus olhos, ela teve de
forçar a si mesma a recompor-se.
Como pôde deixar que tais pensamentos
tomassem conta de sua cabeça?
— Obrigada por toda sua hospitalidade,
Rebecca. Serei eternamente grato. – disse Justin, sorrindo como se para provar
suas palavras. – Oh, e agradeço também por ter cuidado dos meus ferimentos.
Acho que é visível a melhora dos mesmos.
— Não precisa agradecer, porque, no final,
você fez bem a minha irmã, e isso é a maior recompensa que você poderia ter me
dado.
Justin, visivelmente emocionado, optou
pelo silêncio, uma vez que não tinha o que falar. Instintivamente, ele passou
os braços ao redor de Rebecca num abraço apertado. Algo dentro de si não quis
se separar daquele pequeno corpo delicado e feminino, em seu interior algo
suplicava para que não a deixasse partir de sua vida, mas, depois de alguns
minutos, teve que dar fim ao abraço.
Sarah, que observava toda aquela ação,
pulou nos braços de Justin, chorando e repetindo freneticamente:
— Não vá agora, Justin. Você pode ficar
mais um pouco, a titia Judith permite que você fique.
— Desculpe-me, lindinha, mas eu não posso
ficar. – respondeu o garoto, acariciando os cabelos da menina em seus braços.
— Então prometa que virá me visitar um
dia.
— Prometo que te farei uma visita algum
dia e que trarei presentes.
Ela estava claramente contente com a
promessa, mas ainda triste pela partida de Justin. E o mesmo, para
consolar-lhe, abraçou-a com mais força, e Sarah, que descansava sua cabeça na
volta de seu pescoço, também apertou seus bracinhos ao seu redor. Após algum
tempo, ele colocou-a delicadamente no chão e se virou para Rebecca.
— Acho que esta é a hora em que eu digo
“tchau”. – falou. A resposta da garota foi apenas um aceno leve com a cabeça.
Ela observou-o atravessar a porta com um
aperto no coração. Iria mesmo deixá-lo ir? Logo ele que desestabilizou suas
estruturas; ele que fez ressurgir, mesmo em tão pouco tempo, sentimentos que
nem tinha conhecimento, mas que estavam soterrados em algum lugar dentro de si,
e que Justin – apenas Justin – soube fazer com que os mesmos vissem a tona.
Mas, depois de tudo, apesar do que sentia em relação àquele estranho – ainda
que fosse famoso, para ela, ele ainda era apenas um garoto que conhecera na
noite anterior – pensou que, mesmo se quisesse, nunca o teria para si, porque, afinal
de contas, ele tinha uma namorada, e Rebecca, por sua vez, não queria e não
iria estragar uma relação por um simples capricho seu.
Isso! Essa era a palavra para definir tudo
aquilo que sentia: capricho. Um mero capricho que seria esquecido quando as
lembranças daquele estranho-conhecido virassem uma parte de seu cérebro impossível
de se alcançar.
Não poderia ser amor em tão pouco tempo, certo? Não acreditava em amor a
primeira vista, e por isso receava e não aceitava o que sentia naquele
instante.
E, sentindo seu coração quebrar em mil
pedaços, aceitou o fato de que não poderia sequer pensar na luxúria de um dia
tê-lo.
Antes de fechar a porta, ela viu o momento
em que Justin, virando-se para uma última olhada, gritou: — Foi bom te
conhecer, Rebecca! – continuando a andar em seguida.
Ela apenas sorriu para si mesma, sem
responder nada.
-----------------------------------------//--------------------------------------
Notas finais: Miiiiiiiiiiiiiiil desculpas pela demora, garotas. Eu não tive muito ânimo pra escrever esses dias, mas assim que me bateu um pouco de criatividade, corri pra escrever esse capítulo. Sorry também pelo tamanho do capítulo, mas é que achei melhor terminar nesta parte.
Ah, e talvez eu fique de castigo, então se eu desaparecer por muito tempo é por causa disso (-kkk sou bad, gente. LOL Só faço coisa errada na vida... fazer o que né?!).
Se vocês comentarem muuuuuito, eu prometo que agilizo o capítulo 6.
E, PLEASE, LEITORAS FANTASMAS, APAREÇAM!!!
E só mais uma coisa: no próximo capítulo, Mandy vai dar o ar da graça (e pra quem não sabe, ou não se lembra, ou também não se tocou, Mandy é a namorada que bateu em nosso querido e lindo Justin)...
Ah, e talvez eu fique de castigo, então se eu desaparecer por muito tempo é por causa disso (-kkk sou bad, gente. LOL Só faço coisa errada na vida... fazer o que né?!).
Se vocês comentarem muuuuuito, eu prometo que agilizo o capítulo 6.
E, PLEASE, LEITORAS FANTASMAS, APAREÇAM!!!
E só mais uma coisa: no próximo capítulo, Mandy vai dar o ar da graça (e pra quem não sabe, ou não se lembra, ou também não se tocou, Mandy é a namorada que bateu em nosso querido e lindo Justin)...
Awn, eu estou apaixonadamente apaixonada por esse capítulo, assim como todos os outros, haha! *-* Que pena, o Juss se foi! :/ Tomara que eles se esbarrem novamente! ^_^
ResponderExcluir"ainda que fosse famoso, para ela, ele ainda era apenas um garoto que conhecera na noite anterior" Não sei se tem algo a ver com a fanfic, KK', mas sabia que as vezes eu sinto que já conheci Justin? *o* Sério, pode parecer loucura e eu seja a única que sinto isso-ou não-, mas eu sinto isso às vezes. E quando eu penso em esses dois nomes: Justin Bieber. Eu fico meia... Sei lá, tipo: "Justin Bieber? Quem diria que aquele pequeno garoto se tornaria um astro mundial!" AHSUASH', pode ser loucura minha, mas eu queria compartilhar isso com você...
Enfim, tenho uma pergunta a te fazer: Quantos anos você tem? Porque caramba, você escreve muito bem! *OO*
Bom, continua assim que puder, pois eu estou amando. Eu nunca fiquei de castigo, minha cara de cachorrinho abandonado sempre funciona! KKKKKKK! Um beijo do Biebs, diva! <3
Nossa, como você consegue escrever tão bem?!
ResponderExcluirOlha, ta perfeito o capitulo e a ib, continua logo.