Embora o
relógio marcasse mais de meia-noite e já fosse tarde para estarem acordados,
Rebecca e Justin passaram algum tempo desfrutando da companhia um do outro
enquanto conversavam sobre nada em especial. Riram, sorriram e no final o que mais
desejavam era que aquele momento se estendesse para a eternidade.
E através daquele diálogo, ela pôde
descobrir que, apesar de ser famoso e viver uma vida agitada, Justin era apenas
um garoto de dezoito anos como qualquer outro de sua idade, possuía defeitos e
qualidades, reconhecia seus erros, mas queria também o merecido mérito por suas
boas ações, não para beneficiar-se e ter fama de “bom moço”, mas sim para que
as pessoas baseiem-se em seus gestos e passem a ajudar o próximo ao máximo que
puder. E ele descobriu que, apesar de ser dois anos mais nova, a maturidade
estava presente em cada palavra e gesto de Rebecca, e isso o espantou, teve de
confessar a si mesmo, nunca vira ou conhecera uma garota como ela; em alguns
momentos durante a conversa, Justin chegou a se perguntar se realmente
conversava com uma garota de apenas dezesseis anos ou uma mulher de vinte e três
anos.
Mas ao fim de duas horas, Justin, já
despedindo-se dela, disse que teria que voltar
para o hotel.
Dirigiram-se os dois à porta, e quando chegaram em
frente a mesma, pararam e olharam-se em silêncio. Pensavam que aquela foi a
única e última vez que se veriam, que, depois daquele dia, as chances de se encontrarem
por acaso seriam mínimas, e ambos caíram em desalento, temiam não poder
encontrarem-se novamente. Ficaram dessa maneira por um longo minuto, nenhum
ousava dizer uma palavra sequer, até que um barulho ensurdecedor os despertara.
Rebecca, estupefata, ao abrir a porta, deparou-se com a mesma tempestade que
previra antes de chegar a casa. Observaram a convulsão de pingos d’água
descerem rasgando o céu e chocarem-se violentamente com o chão.
— Pode emprestar-me um guarda-chuva? –
pediu Justin ao olhar aquele temporal carregado de trovões e ventos violentos.
— Um guarda-chuva não serviria de nada
nesta chuva. Acho melhor que pernoite aqui. – respondeu fechando a porta.
— Não quero incomodar mais do que a incomodei.
— Não posso permitir que saia em meio a
toda essa chuva. Depois de todo o trabalho que tive em cuidar de suas feridas?
Não mesmo! Além do mais, minha irmã irá adorar te conhecer pessoalmente. Já
mencionei que ela é uma fanática por você?
Justin apenas sorriu em resposta. Como
poderia recusar a hospitalidade que ela o oferecia?
***
O quarto estava iluminado pelos
primeiros raios de sol do dia, que escapavam furtivamente através das cortinas
e lançavam um brilho importuno em seu rosto. Justin abriu os olhos e piscou-os
algumas vezes para acostumar-se com a claridade que adentrava o quarto, logo em
seguida se levantou cambaleante, dirigindo-se para o banheiro. Precisava
banhar-se, mesmo que depois tivesse de vestir a mesma roupa.
Refreou tais pensamentos ao escutar uma batida na porta. Enrolou rapidamente em torno de si a primeira toalha que encontrou no banheiro e correu para abrir a porta.
— Ah, oi! – saudou sorrindo ao ver que se
tratava da Rebecca. Ela, por sua vez, percorreu seu olhar pelo corpo do garoto
e engoliu em seco vendo que o que o cobria era apenas uma toalha branca do
quarto de hóspedes.
— Bom dia! – respondeu tentando não
gaguejar, mas a tentativa foi falha e sua voz desafinou no finalzinho,
provocando-lhe um leve tom avermelhado nas bochechas. – Ahn.... eu... eu só vim
avisar que a mesa está posta. – balbuciou a palavras, e, internamente,
praguejou-se por isso.
— Desço em um minuto. – respondeu Justin,
achando graça em toda aquela situação. Ela demorou-se algum tempo ainda
observando-o, simplesmente não conseguia tirar os olhos sobre ele. Aquela
barriga definida, aqueles músculos... Rebecca sobressaltou quando Justin
pigarreou, dizendo: – Preciso me trocar.
Ela apenas acenou com a cabeça em reposta,
descendo as escadas em seguida.
A mesa estava farta de guloseimas quando
Justin adentrou a cozinha, porém, o que chamou sua atenção não eram as comidas
diversificadas – pães, sucos de diferentes sabores, queijos, frutas das quais
Justin nunca vira antes, geléia, chocolates, bolos, biscoitos recheados –, e
sim as duas cadeiras que estavam ocupadas por pessoas que não conhecia: em uma,
uma formidável senhora de, aparentemente, trinta e cinco anos, servia-se de
café e acrescentava em sua xícara um pouco de leite; na outra, uma menina de
sete ou oito anos brincava com os guardanapos, dobrando-os em mil formas, seus
olhos brilhavam a cada novo desenho em que o papel transformava-se.
Justin tinha as mãos nos bolsos da calça
para descontar ali todo o nervosismo que sentia – não sabia por que, mas, para
ele, era como se aquele momento fosse o mais importante de sua vida.
Sentindo-se desconfortável, procurou os olhos de Rebecca e quando os encontrou
de súbito, pediu silenciosamente que ela o ajudasse. Ela apenas afirmou
positivamente, comunicando-se com o olhar.
— Tia
Judith, Sarah, – chamou-lhes a atenção – este é o Justin. – e apontou para o
mesmo.
— Oh, sim...
Oi, Justin! – disse Judith, dando-lhe um olhar afável. Justin retribuiu-a com
um sorriso.
Quando Sarah
o viu, levantou-se num sobressalto da cadeira em que estava acomodada e correu apressada
com seus bracinhos estendidos ao encontro de Justin, que a recebeu de
prontidão, levantando-a do chão num abraço apertado. Sarah gargalhava alto
enquanto Justin beija-a nas bochechas, a garotinha mal podia se conter, tamanha
era a felicidade que sentia nos braços de seu ídolo. Rebecca apenas observava a
cena com um sorriso de satisfação nos lábios. Fazia tanto tempo que não via sua
irmã feliz daquele modo.
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Notas finais: Desculpem a demora, meninas, eu iria postar ontem, mas não deu. (Notem que esse capítulo foi um pouco maior que os outros dois últimos, então me perdoem pela demora).
Ah, e, por favor, quem ainda não votou na enquete "Você lê 'Immature Love'?", vote. Preciso muito saber quantas leitoras essa fic tem, okay? (Quem já votou ignore isso).
É isso, próximo capítulo talvez demore um pouquinho, mas quem sabe se tiver muitos comentários eu não poste mais cedo? hahaha' chantagem!
Kisses ;*
Ah, e, por favor, quem ainda não votou na enquete "Você lê 'Immature Love'?", vote. Preciso muito saber quantas leitoras essa fic tem, okay? (Quem já votou ignore isso).
É isso, próximo capítulo talvez demore um pouquinho, mas quem sabe se tiver muitos comentários eu não poste mais cedo? hahaha' chantagem!
Kisses ;*
Que fofo :D continua
ResponderExcluirAin man, que perfeito! Sério, você se supera a cada capítulo que posta, é incrível! Continua quando puder amr, mas não deixa a gente sem essa fanfic, AHSUASH! Um beijo do Biebs! sz
ResponderExcluirAmei, ficou muito lindo o capitulo e eles tem que se encontrarem novamente e virarem amigos. Continua
ResponderExcluirEi amor, um selinho pra você >.< http://i-maginebeliebers.blogspot.com.br/2012/08/omg-outro-selinho-w.html
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