Enquanto caminhava através do
corredor daquele hotel, Justin desejava encarecidamente que pudesse voltar no
tempo e modificar seu passado. Contudo, o fato de não poder fazê-lo significava
que o mesmo precisava aprender com seus próprios erros para não vir a
cometê-los outra vez. E foi justamente naquele corredor que o mesmo prometeu a
si mesmo andar sobre os trilhos dali em diante, pensar e repensar várias vezes
se necessário antes de fazer algo, por menor que seu ato seja.
Parou diante da porta do quarto
de número 57, onde deu uma célere batida.
— Já esperava por você. – Disse
Mandy ao abrir a porta e constatar quem era. – Por favor, entre. – Ofereceu-lhe
um sorriso cortês.
— Imagino que saiba o porquê de
eu ter vindo aqui.
— Sim, claro.
— Sobre o bebê, por que eu deveria acreditar que ele é realmente meu?
— Confesso que estive com você porque a nossa relação diante da mídia
me daria privilégios, mas um erro que eu nunca cometi foi o adultério. Trair
nunca fez parte do meu estilo de vida, até porque eu seria muito burra em fazer
isso com você, já que nossas vidas eram vigiadas vinte e quatro horas por dia,
e se isso viesse de fato a acontecer algum dia, a qualquer momento isso seria
exposto ao público. Mas se você precisar de uma prova, peço pelo menos que
espere o bebê nascer para fazer o exame de DNA.
Justin a analisou, ela parecia
estar falando a verdade, seus olhos não piscaram nervosamente como quando ela
mentia.
— Tudo bem. – disse por fim, entregando-se de vez. No fundo, gostava
da ideia de ser pai. – Com quantos meses você está?
— Dois.
— E quando descobriu?
— Faz algum tempo, mas não te procurei antes porque queria ter
certeza.
— Certo – Pendeu a cabeça para um lado, refletindo sobre o assunto. Não
era da natureza da Mandy esperar tanto tempo para contar uma notícia tão
impactante quanto aquela, mas ele preferiu pensar melhor nessa questão outra
hora. – Bem, agora eu vou indo. Tenho que me encontrar com a Rebecca.
— Você está realmente apaixonado por ela, não é?
— Sim, e como nunca estive antes. – sorriu – Até mais, Mandy.
***
Rebecca nunca sentira tanta ansiedade para ver alguém como sentia
naquele momento. Seu coração palpitava mais forte sempre que ouvia um carro
passar em frente a sua casa, imaginando que fosse ele.
Quando finalmente escutou o toque da campainha, saltou do sofá e foi
abrir a porta.
— Oi, linda! – Cumprimentou, inclinando-se sobre ela para beijá-la.
— Vem. – Interrompendo o beijo, ela puxou-lhe pela mão para dentro da
casa. – Há um paparazzi aí fora.
— Um paparazzi? – Sua face passou de uma expressão confusa à raiva quando
ele passou seu olhar através do jardim que cercava a mansão, encontrando um
cara segurando uma câmera, tentando se esconder atrás de uma árvore, a alguns
quilômetros de distância dos dois. – Como eles conseguem ser tão importunos? –
Resmungou irritado enquanto fechava a porta.
— Sabia que você fica muito fofo quando está com raiva?
— E você é uma boba. – Puxando-a pela cintura, ele extinguiu toda e
qualquer distância que havia entre os seus corpos, unindo seus lábios em um beijo
repleto de luxúria. Não havia dúvida alguma de que, naquele momento, um ansiava
ao outro com a mesma intensidade. Era inquestionável que o amor estava
presente, mesmo que ainda de forma tênue e quase desconhecida por parte dos
dois.
— Amanhã será um dia especial. – sussurrou depois de algum tempo.
— Oh, é? E por quê?
—Não seja tão curiosa, espere e verá. – disse dando-lhe uma piscadela.
—Certo. – revirou os olhos.
— Te vejo amanhã. – disse beijando-lhe os lábios pela última vez antes
de partir.
Rebecca assistiu-o se afastar
enquanto o mesmo caminhava até onde estacionara seu carro. Estava imensamente
feliz por finalmente as coisas começarem a dar certo em sua vida. Era fascinante
a forma como tudo estava entrando nos eixos, pelo menos por alguns instantes…
Sentiu o celular vibrar no bolso
e pegou-o para atender.
— Alô?
—Fique longe do Justin. – Ameaçou a voz da outra linha.
— O quê? Quem está falando? – Questionou
perplexa.
— Você está andando em
direção a morte. –
rosnou a voz.
— Que tipo de brincadeira sem graça é essa?
—
Se você for inteligente, irá se afastar do Justin antes que algo aconteça a
você ou a sua família.
E então o silêncio tomou conta
da outra linha.
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Notas: Oi, leitoras lindas! Primeiramente eu quero me desculpar por toda essa demora, minha criatividade sumiu durante esse tempo, até mesmo nas férias. E esse capítulo ficou tão pequeno e ruim, mas como eu não conseguia melhorá-lo, o postei mesmo assim porque não queria demorar mais do que já demorei.
Eu tô além de sem ânimo, sem tempo e sem criatividade pra escrever essa fic, então decidi terminá-la mais cedo. Sendo assim, talvez o capítulo 15 ou 16 seja o último.
Obrigada pelos comentários na última postagem.
Amo vocês! ;*
Fico triste em saber que as suas fic's estão acabando cedo. Mas saiba que você sempre será a melhor escritora do mundo todo, Déh. Prova disso é que o seu blog é o único que eu continuo lendo. E isso a o que? Mais de três anos? Desde sua primeira fic. Nossa, quanto tempo... E você evoluiu muito, garota. Parabéns. Escreve melhor do que muitos autores por ai. ♥♥♥
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