Immature Love - Capítulo 11

quinta-feira, 16 de maio de 2013


Not really sure how to feel about it
Something in the way you move
Makes me feel like I can't live without you
It takes me all the way
I want you to stay


                Rebecca apoiou sua cabeça contra a borda da imensa banheira branca de seu banheiro, que a essa altura transbordava de água e essências aromatizadas, deixando-se vagar entre pensamentos perdidos e a realidade esmagadora a qual se via aprisionada.
                Meditava sobre a felicidade, assumindo que talvez a mesma fosse uma ilusão, algo fictício que estava destinada a viver somente em livros de fantasias românticas e filmes. Talvez até esta tal de "felicidade" realmente não existisse, ou melhor, talvez não existisse para ela. Todos aqueles acontecimentos ao longo dos últimos anos – desde a morte de seus pais ao ocorrido no cinema – levaram-na a crer que a felicidade não seja algo alcançável, algo que possa algum dia ter acesso de verdade.
                Não que estivesse afirmando que nunca fora feliz,  pois houve um tempo, quando seus pais ainda eram vivos, que acreditava levar a vida mais perfeita do mundo. Porém, isso tudo parecia apenas uma simples lembrança, uma vaga recordação que rondava sua mente de vez em quando sob uma nevoa confusa.
                — Felicidade? – resmungou num murmúrio para si mesma. – Não acredito que um dia vim a sentir isso, tudo o que vivi faz parte de uma grande mentira.

                Talvez tudo aquilo que ela estava sentindo fizesse parte de apenas uma maré baixa, que em um tempo não muito distante viesse a subir novamente. Mas os acontecimentos da tarde anterior pairaram sobre ela com um peso que a fazia sentir-se como se estivesse afundando em uma grande oceano, sendo engolida pelas águas escuras que curvavam-se sobre seu corpo como tentáculos, estava sucumbindo em seu próprio medo de se afogar na tristeza.
                Por um lado, desejava que tudo não passasse de um pesadelo, mas por outro tinha pleno conhecimento de que não era um. A realidade lhe esmagava a cada pensamento.

                Um filho? Ele teria um filho?

                Isso não podia estar acontecendo.

                Rebecca não queria ser a megera que separa os pais de uma criança indefesa que não passa de uma inocente em toda a história, mas também não queria abrir mão de Justin. Não agora que ela se via tão envolvida, tão presa naquele pequeno romance secreto que os dois compartilhavam.


Ohhh the reason I hold on
Ohhh 'cause I need this hole gone
Funny you're the broken one
But I'm the only one who needed saving
'Cause when you never see the lights
It's hard to know which one of us is caving


               — Senhora – disse Marie, a governanta da casa, despertando-a de meus devaneios –, desculpe-me interromper-lhe, mas tem um homem bastante teimoso que diz precisar falar urgentemente com a senhora.
                — Este homem por acaso seria o Justin Bieber?
                — Sim.
                Fechou seus olhos e suspirou profundamente. Voltando a apoiar-se contra as bordas da banheira, falou: — Tudo bem, diga a ele que me aguarde.
                — Sim, senhora.

***

                — Rebecca... – sussurrou Justin ao ver a garota descer a escada.
                — Vamos para o meu escritório.

                Ele acompanhou-a enquanto ela tomava a liderança durante caminho para seu escritório. Chegando ao local, ela encostou a porta e voltou-se para ele.

                — Aqui estamos... – Enquanto se aproximava, mesmo que ainda mantivesse certa distância entre os dois, Rebecca observou a feição do garoto, notou que seus olhos possuíam um brilho triste e vazio, acompanhado das grandes olheiras que indicavam uma noite mal dormida. Era visível que aquilo tudo estava sendo tão difícil para ele quanto para ela.
                — Você já deve imaginar porque estou aqui, então irei ser direto. – Suspirou fundo antes de continuar – Me desculpa pelo o ocorrido de ontem, eu realmente não esperava que um simples passeio tomasse aquelas proporções. Mas eu não quero que isso nos distancie, nós começamos a construir algo especial.
                — Nunca chegamos realmente a ter algo, Justin. Aquele beijo? Foi apenas um beijo, não significa que estamos em um relacionamento.
                — Então foi isso que significou para você? Apenas um beijo? – A decepção em sua voz era quase palpável. Baixou a cabeça, passando os dedos entre os cabelos num gesto vísivel de desapontamento. – Sei que é cedo para dizer isso, mas... eu estou começando a te amar.

                Ela o olhou em choque, assustada demais para poder processar as palavras ditas ou sequer pronunciar algo. Amor? Essa não é uma palavra muito forte para se falar alto o bastante para que alguém a escute?

                — O modo como meu coração acelerou quando te vi na reunião, e como os meus olhos nunca perdiam você de foco, ou como a única coisa que eu consegui pensar durante toda a reunião foi em finalmente ter te reencontrado. Tudo isso me fez perceber que havia algo mais que apenas a simples amizade. Foi inevitável que eu não me apaixonasse por você.
                — Mas e aquela mulher? Ela está grávida, Justin!
                — Darei amor e tudo o que a criança precisar, mas isso não significa que estou fadado a ficar com ela por isso. É você quem eu amo, e não ela. – Puxou-a pela mão, aproximando seus corpos numa saudação de calor. – Eu quero você.
                — Não mais do que eu o quero. – E então selou seus lábios, desfalecendo secretamente em seu interior ao sentir os lábios do garoto pressionados contra os seus, aquela maciez inconfundível roçando suavemente sua pele e provocando-lhe a sensação de êxtase.


I want you to stay...


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Notas finais: Bem, a Júlia me convenceu a continuar a fanfic (embora eu ainda esteja indecisa quanto a este assunto), e eu iria postar esse capítulo ontem, mas resolvi postar hoje porque tive mais tempo de rever o capítulo e tudo mais.

Eu realmente não estou feliz em ter que demorar tanto tempo para atualizar a fanfic, e me desculpo por esse transtorno, mas infelizmente não posso fazer mais do que eu já faço.

Obrigada a quem ainda tem a paciência de esperar por um novo capítulo. 
Beijos! ;*


5 comentários:

  1. OH MEU DEUS...
    Por favor, me de mais dessa IB, está incrível. :D
    CONTINUA LOGOOOO!!!

    Beijos

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  2. Tudo bem, mas continua logo, esta perfeito.

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  3. Onwwwt amore *-*... estou aqui,no que der e vier..cada dia da semana vinha no blog pra ver se vc tinha postado.Mas vc postou!!EEEEE!-pulinhos de felicidade-.Mas enfim.Como sempre,Débora,mesmo não te conhecendo,eu acho você uma outra irmã que nunca tive.Obrigado por alegrar minha vida,sabendo que você posta essa IB.Beijos flor!Mal posso esperar o próximo capitulo!Bjoos

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  4. O capítulo que você postou fez valer a pena a demora, está perfeito, o jeito como você colocou os personagens de frente para debater os seus sentimentos foi muito lindo, amei a parte que eles meios que se declaram um para o outro.
    Só uma pergunta: Nas férias você vai postar frequentemente?
    Beijinhos florzinha!! até o próximo capítulo!!

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  5. Fico muito feliz que você tenha seguido meu conselho e continuado a história, gata. É maravilhosa. Muito melhor do que vários livros que eu já li, e sim, eu leio muito. Você sabe o quanto eu amo suas fanfic's, todas elas. Vamos, poste logo (; e quanto maior o capítulo, melhor.

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