Pequenos textos

O ciúmes jamais nos separará!

Bom, nós nos conhecemos há dois anos. Estávamos em um acampamento, ficamos na mesma cabine, e de primeira rolou um clima entre nós. Foi aí que começou toda nossa história. Éramos e somos muito apaixonados. Mas hoje eu estou em um quarto e ele está em outro, tudo por causa do maldito ciúmes.

                Tudo começou quando eu fui a uma festa com o Justin, meu marido, tudo estava indo bem, até eu encontrar com alguns amigos de infância. Aí já viu, o Justin ficou com ciúmes do Eduardo, um dos meus amigos, não sei por que, não dei motivos pra que ele tivesse ciúmes de mim. Eu não fiz nada de errado, só estava conversando com meus amigos, ele estava ao meu lado, ele escutava toda a conversa.

                Depois que a festa acabou voltamos pra casa. Eu já havia percebido que Justin estava meio diferente, ele estava com raiva. Então eu não quis perguntar a ele o que ele tinha, pra não acabarmos tendo um briga, mas foi inevitável.

- Sophia, por que você ficava dando mole o Eduardo? Alias quem é esse tal de Eduardo?_ Ele estava sem nenhuma expressão em seu rosto.

- Justin, você já vai começar?_ Não dei muita atenção as perguntas que ele fez.

- Você não me respondeu._ Ele insistiu.

- Justin, eu não quero brigar com você.

- Não vai me responder, Sophia?

- Quer mesmo que eu responda?

- Sim!

- Tá bom! Olha, Eduardo foi um grande amigo meu, ele foi meu primeiro namorado, tivemos uma amizade muito sincera, éramos muito felizes, mas tudo acabou quando eu conheci você. E eu não ficava dando mole pra ele, nós estávamos apenas conversando, assim como eu conversava com minhas outras amigas.

- Mas e aquele seu olhar pra ele?

- Que olhar? Não teve olhar nenhum. Justin, para com isso, para com esse seu ciúmes bobo, eu sempre te disse que eu só amo a você, então não tem pra quê disso agora.

- Sophia, me responde uma coisa. Você ainda gosta dele?

- Como assim? Ele ainda continua sendo o meu amigo.

- Estou perguntando se você ainda gosta dele, tipo se você ainda sente algo a mais por ele.

- Justin, eu já disse que amo só a você, ele é meu amigo, só meu amigo. Você não acredita em mim?

- Eu não sei..._ Ele abaixou a cabeça._ - Sinceramente eu não sei..._ Ele completou.

                Eu não aguentei mais ouvir, não aguentei mais ouvi-lo falar que duvidava de mim, então subiu para o meu quarto chorando. Ele não foi atrás, porque preferiu ficar pensando, na verdade eu não queria que viesse atrás de mim, também queria pensar.

Os dias foram se passando, eu e ele mal nos falávamos, e às vezes mal nos víamos. Até que eu resolvi dar um basta nessa situação. O procurei pela casa, e por fim o achei no jardim. Fui até ele.

- Justin, vamos conversar?!_ Disse me sentando ao seu lado.

- Tá!_ Ele disse sem ao menos olhar para mim.

- Olha, eu nunca te dei nenhum motivo pra que você desconfiasse de mim, e não é por causa do Eduardo ou de qualquer outra pessoa que eu vou te deixar. Eu te amo! Ele não significa o que você significa pra mim.

- O que eu significo pra você?

- Pra mim você significa o amor, e o amor é inexplicável! Você quem me faz feliz, é você quem me faz sorrir, que me faz vontade de aproveitar cada momento da minha vida, você quem me faz querer viver, você me completa! Por favor, vamos acabar com essa briguinha tosca por aqui.

- Eu te amo tanto, Sophia! Eu tenho tanto medo de te perder. Quando esse Eduardo apareceu, e ficou contando coisas do passado, eu fiquei tão inseguro, fiquei pensando que você ainda sentia algo por ele, e que ele poderia te levar pra longe de mim um dia. Por favor, Sophia, não me deixe!

- Justin, eu não vou te deixar! Eu não vou voltar com o Eduardo, eu vou ficar com você... Pra sempre!

- É ótimo ouvir isso de você. Te amo!_ Ele sorriu.

- Também te amo!

Abraçamo-nos e assim fizemos as pazes.

Hoje, eu vivo um sonho, um sonho bom. Temos dois filhos, dois frutos do nosso amor. E a cada dia que se passa eu o amo mais e mais. Nem as brigas destroem nosso amor. E espero que seja assim até o fim de nossas vidas!

Fim!

--------------♥--------------♥--------------♥--------------

Um romance pra vida toda

Na escola eu nunca fui daquele tipo de garota que é popular, bonita e vaidosa. Eu conhecia muitas pessoas e era amiga de algumas. Minha relação com os professores era a melhor possível, eu era “O exemplo” da classe. Mas como toda garota, eu era apaixonada por um garoto lindo, que estudava na mesma classe que eu, o nome dele era Felipe. Bom, o Felipe nunca me notou, pelo menos eu acho que não, eu costumava sentar mais ou menos no meio, e ele sentava no fundão.

Foi em um dia qualquer que a galera marcou uma festinha na casa da Lívia, uma amiga minha. A festa seria à tarde, era uma festa na piscina. Quando deram umas 14h eu coloquei meu biquíni e fui à casa da Lívia. Cheguei lá, e a maioria das pessoas convidadas já estavam presentes.

- Oi! Pensava que você não vinha mais._ Lívia disse ao abrir a porta.

- Hahaha’ Eu não perderia essa festa por nada.

- Ai que bom! Entra!

                Eu entrei, e me sentei em uma cadeira perto da piscina. A Lívia foi receber outras pessoas que estavam chegando. Eu ficava ali na cadeira só observando a movimentação, até decidi dar um mergulho na piscina. Entrei dentro da casa, pedi permissão a Lívia para que eu pudesse me arrumar em seu quarto, e ela deu. Então subi as escadas e fui procurando o quarto dela, até achá-lo. Entrei, fechei a porta e comecei a me arrumar. Depois de pronta desci as escadas com uma canga enrolada em meu quadril, óculos de sol e um chapéu. Fui para a piscina e me sentei na cadeira novamente, pois ela estava cheia demais, eu estava esperando esvaziar um pouco. Eu estava lá brisando até ser surpreendida com uma mão em minhas costas. Virei-me assustada para ver quem era.

- Oi!_ Disse Felipe.

                Oh My God! O menino dos meus sonhos veio falar comigo?! Isso só pode ser brincadeira.

- Oi!_ Respondi timidamente.

- Então... Eu estava te olhando de longe, e vi que você é muito bonita! Por acaso você estuda na mesma escola que eu?

- Não só como na mesma escola, como também na mesma sala que você.

- Sério? Eu nunca tinha te visto. Você é novata?

- Não, não! Eu já estudo lá há três anos.

- Nossa! E por que eu nunca te vi?

- Não sei!

                Cara, eu já esbarrei nele “Sem querer”, “quase” o beijei uma vez, já fiz trabalho de grupo com ele, e ele nunca me notou? Aí não é distraído, é tapado mesmo!

- O que você vai fazer agora?_ Ele perguntou.

- Eu ia dar um mergulho na piscina...

- Hum... Sabe que eu também?! Vamos dar um mergulho agora?

- Poder ser!

                Ele me deu sua mão, para que eu me levantasse. Tirei minha canga, meus óculos e meu chapéu e pulei na piscina junto a ele. Eu sentia que ele ficava me olhando de cima a baixo, mas eu não dava muita bola quanto a isso. Ele às vezes vinha me abraçar, mas desistia. Acho que ele estava afim de mim, mas não tinha coragem de me beijar.

- Aqui tá mó frio! Acho que vou sair._ Falei.

- Não, não sai. Deixa que eu te esquento!

                Ele me abraçou, meu rosto e o dele ficaram a menos de poucos centímetros de distância. Os olhos do Felipe eram lindos, sua boca era chamativa. O que ele estava esperando?

                Então eu comecei a puxar assunto, e fiz um pergunta a ele, mas ele não respondeu, ficou olhando atentamente pra mim, sem dizer nada. Eu fiquei chamando a atenção dele, me distanciei dele e fiquei passando a minha mão na sua frente, pra que ele voltasse a realidade. Mas ele pôs suas mãos em minha cintura, me puxando pra mais perto dele. Ele me beijou.

Com o beijo dele eu pude perceber que eu realmente não o amava. Fiquei feliz por isso, pois eu sabia que depois do beijo ele ia fingir que nem me conhecia.

Enquanto nos beijávamos, escutei algo caindo, fez um barulho muito grande. Ligeiramente parei de beijá-lo e olhei para o lado. Vi um garoto olhando pra nós, quase chorando, ele tinha acabado de derrubar uma tigela no chão. Assim que ele notou que eu estava o olhando, ele saiu correndo.

- O que foi?_ Felipe perguntou.

- Nada. Acho melhor eu sair agora._ Eu disse.

- Tá ok! Eu vou ficar aqui.

                Saí da piscina, peguei minhas coisas que estavam em cima da cadeira e entrei na casa. Ele estava lá, o mesmo garoto que eu vi ali na beira da piscina, estava lá chorando num cantinho da sala.

- Você está bem?_ Perguntei me aproximando dele.

- Estou sim._ Ele respondeu.

- E por que está chorando?

- Por nada... não._ Ele disse limpando as lágrimas.

- Pode me falar se der eu até te ajudo.

- Acho melhor não.

- Tem certeza? Se quiser desabafar é só me chamar.

- Tá bom. Obrigado!

- Por nada! Como você se chama?

- Justin.

- Hum! Eu me chamo...

 - Nicole!_ Ele disse antes mesmo que eu falasse.

- Nossa! Como você sabe?

- Estudo na mesma escola que você.

- Sério? Eu nunca te vi lá.

- É que eu sou novato. Comecei a estudar lá faz algumas semanas.

- Mas mesmo assim, eu devia ter te visto.

- É que eu não saio muito da sala.

- Ah tá!

Naquele dia eu e Justin ficamos conversando até acabar a festa, e acabamos virando amigos.

                Dias se passaram, eu e Justin havíamos ficado mais próximos.

 Estávamos conversando no recreio.

- Nicole, preciso te contar uma coisa._ Justin disse.

- Então conta.

- Ér... Como eu vou te falar isso? Bom, é que..._ Ele respirou fundo e falou rápido:_ - Eu te amo!

- O quê?_ Disse sem entender o que ele tinha dito.

- Eu... Eu te amo, Nicole!_ Ele repetiu.

- Mas... Hã? Como assim?_ Eu estava em choque.

- Sabe aquele dia na piscina? Em que eu derrubei uma tigela?

- Sei sim, o que é que tem?

- Eu derrubei a tigela porque estava com ciúmes, você estava beijando outro garoto, e eu não estava aguentando te ver com outro. Foi por isso que eu estava chorando. Meu coração acelera quando você está por perto, tenho cede da sua boca, às vezes me sinto um boboca por ficar te admirando de longe...

- Oh My God! Isso é sério?

- Seríssimo!

- Então eu também preciso te contar uma coisa.

- Fala.

- Desses dias pra cá, eu não consigo dormir direito.

- Por quê?

- Por que eu fico todo o tempo pensando em você. Acho que estou começando a te amar.

                Ele ficou paralisado, olhando pra mim, sem fizer absolutamente nada.

- Justin! Justin!_ Chamei sua atenção._ Você ouviu o que eu falei?

                Ele permaneceu calado, colocou uma de suas mãos em meu rosto e a outra em minha cintura, e me beijou.

O beijo dele foi diferente do beijo do Felipe. Eu senti que meu coração acelerou muito, parecia que ele ia pular de eu peito. Tinha paixão, muita paixão. E foi depois desse dia que começamos a namorar.

               

                Após alguns anos, eu e ele nos casamos, pois eu estava grávida de gêmeos, um casal. Fomos morar com ele em Atlanta. Ele embarcou na carreira de músico, ele parecia estar feliz cantando, e eu estava feliz por ele. Nossa família cresceu com nosso terceiro filho. O tempo foi se passando e cada vez mais estávamos nos amando mais e mais. É com certeza UM ROMANCE PRA TODA VIDA! 

                            Fim!

--------------♥--------------♥--------------♥--------------

                                                     

                               Sentimentos

Sabe quando você fica olhando pra alguém, e fica admirando-a? Ou quando você vai dormir pensando naquela pessoa, imaginando como seria sua vida ao lado dela, ou até mesmo você beijando-a? Sabe quando sente algo dentro de você, mas não sabe explicar o que é? E quando você o (a) ver passar? Nossa! Seu coração parece que vai sair pela boca, não é mesmo? Mas quando você acha que vai ter um treco de verdade, é quando ele (a) te diz “oi”, estou certa? Daí você pensa que o que sente é amor, e decidi se declarar, no entanto, ele te diz “não”, “desculpa, mas eu não sinto o mesmo.”. O que você faz? Corre pra casa, pega seu travesseiro e chora, chora e chora. Os dias se passam e você acha que ainda o (a) ama, porém, de repente você conhece outra pessoa e seu coração dispara novamente. E tudo se repete outra vez.

                É aí que eu te pergunto: isso é amor ou paixão?

                Só resta saber qual a diferença entre os dois.

                Você sabe?

(Déh)