There will
be times, we'll try and give it up,
Bursting at the seams, no doubt,
We'll almost fall apart, then burn to pieces,
So watch them turn to dust,
But nothing will ever taint us
Bursting at the seams, no doubt,
We'll almost fall apart, then burn to pieces,
So watch them turn to dust,
But nothing will ever taint us
Ouviu distraidamente o farfalhar das folhas do carvalho
enquanto a brisa agradável de outono soprava entre seus cabelos assanhados. Olhando
para o céu, ela admirou internamente toda aquela imensidão de estrelas que pareciam
estar visivelmente mais próximas e mais vivas naquela noite. Colocou as mãos nos
bolsos do seu velho jeans preto, andando despreocupadamente sem rumo algum
pelas ruas vazias de Roma. Era evidente que ninguém andava por ali, ainda mais àquela
hora – e agradeceu silenciosamente por isso.
Caminhou
em silêncio por uma boa parte do tempo, concentrando-se somente em seus
pensamentos, relembrando os sonhos de infância. Eram sonhos perdidos no tempo; alguns
foram esquecidos, outros deixados de lado, outros muitas vezes simplesmente
ignorados. Fazia tanto tempo que a jovem Rebecca esquecera como é sonhar, e a principal
causa disso foi a trágica morte de seus pais. Ela era jovem demais para superar
uma perda tão grande, contudo, com uma maturidade incrível para a sua idade,
ela conseguiu se reerguer diante das barreiras que a vida a impôs. Mas as
consequências dessa tragédia trouxeram frieza e um perfil calculista a essa
garota, que aos treze anos se viu órfã e obrigada a cuidar do patrimônio de sua
família e da irmã de sete anos sozinha. O que não foi uma tarefa fácil; a
princípio se deparou com a polícia batendo em sua porta, querendo levá-las a um
orfanato. E foi nessa hora que ela agradeceu sua imensa fortuna e sua
experiência – ainda que fosse mínima – que adquiriu com seu pai pra tratar de
assuntos delicados e que requeressem uma boa estratégia. Com a ajuda de um bom
advogado conseguiu passar a sua guarda e a da sua irmã para uma tia de grau
distante, que morava na Roma. Contrariando a palavra do juiz, Rebecca e a
irmã não foram morar com a tia, preferiram não incomodá-la, mas iam visitá-la frequentemente.
Fazia pouco
menos de duas horas que chegara de Los Angeles para visitar sua tia, e deixou sua
pequena irmã aos seus cuidados para poder respirar um pouco do ar europeu. Geralmente
era o que costumava fazer quando ia a Roma, ela sempre gostou de caminhar pelas
ruas vazias e observar as construções, principalmente as antigas. Mas o que ela
não se permitia dizer pra si mesma era que o real motivo sempre que saía
sozinha era para esquecer um pouco de sua vida, viver a sua adolescência como
uma garota normal, sem ter que arcar com as responsabilidades de um adulto. Às
vezes era preciso um momento como esse, era preciso lembrar-se que ela tinha
apenas dezesseis anos e não trinta, não tinha que ser a Rebecca
matura e autoritária vinte e quatro horas.
Às
vezes, ela se via pensando no que o futuro a reservava; pensava se algum dia
iria encontrar alguém com quem quisesse dividir sua solidão, com quem pudesse
ser ela mesma sem ter que fingir um falso sorriso. Mas tudo era tão incerto
quando se tratava do futuro que ela logo refreava tais pensamentos, as estradas
que construímos hoje pode nos levar a caminhos que podem ou não nos levar as
ruínas, e, com certeza, ela não queria ir à ruína.
Surpreendeu-se
ao ver duas figuras dobrando a esquina aos gritos, gesticulando bruscamente com
as mãos um para o outro. Ambos estavam visivelmente alterados e enfurecidos. Em
alerta, Rebecca freou
a si mesma, escondendo-se atrás de alguns entulhos espalhados pela calçada. Ela
se perguntou por que se escondera, e automaticamente respondeu a si mesma que
era melhor assim, não queria ser uma intrusa espiã ou algo do tipo. Pensou que
por via das dúvidas era melhor não ser vista.
Horrorizada,
viu a agressão física começar, mas apenas por parte da garota, que distribuía
socos no rosto, no peito e na barriga do garoto enquanto ele tentava segurar
suas mãos, mas não obtinha muito sucesso. Rebecca instintivamente se pôs a frente,
não podia deixar as coisas acabarem de tal modo. Entretanto antes que ela
apartasse a briga, ouviu alguém gritando de um prédio, pedindo para pararem com
a gritaria. Rebecca
imediatamente congelou no lugar, olhando ao redor pra ver se
alguém a tinha visto. Os dois tinham parado de discutir, agora estavam apenas
se olhando intensamente. Parecia que faíscas iriam sair a qualquer momento
daqueles olhares. Mas então tudo acabou tão rápido como começou, a garota foi
embora deixando o garoto pra trás, não se importando se ele estava ou não
ferido.
A reação
de Rebecca foi correr até ele, queria ajudá-lo, mesmo sem saber por que estaria
ajudando um estranho. Quando chegou perto o bastante para ver seu rosto,
congelou em choque. Ela
não acreditava que quem estava a sua frente era o Justin Bieber, o ídolo que
sua irmã tanto amava e chorava oceanos, o rosto que estava em todos os cadernos
da irmã, o mesmo rosto que sempre aparecia na televisão e que fazia garotas enlouquecer.
Rebecca se concentrou, deixando de lado aqueles pensamentos, e analisou
os arranhões em sua face, notou que em alguns lugares sangrava. Ele apenas a
olhou enquanto, lentamente, ela se aproximava.
— Seu rosto... – Rebecca não terminou a
frase. – Precisa lavar esses ferimentos antes que infeccione. – disse colocando
sua mão no braço do garoto e já o puxando pelas ruas.
Sem
questionar, ele a acompanhou.
Enquanto
seguiam caminhando, a noite obscureceu sombriamente e o tempo fechou tão
repentinamente que podia-se ouvir os animais menores correndo para suas tocas.
O odor de ferro e mofo adentraram as narinas de Rebecca, que, ao prever que uma
tempestade não demoraria muito para rebelar-se, tratou logo de apressar os
passos.
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Notas finais: Gostaram no primeiro capítulo, meninas? Não se esqueçam de deixar um comentário, okay?
P.S. As postagens serão feitas ao passo que tiverem comentários a cada capítulo. Pode acontecer que passe uma semana sem atualização da história, mas não se preocupem, o quanto mais eu demorar significa que estarei caprichando para dar o melhor a vocês.
Enfim, é isso. Beijos ;*
Notas finais: Gostaram no primeiro capítulo, meninas? Não se esqueçam de deixar um comentário, okay?
P.S. As postagens serão feitas ao passo que tiverem comentários a cada capítulo. Pode acontecer que passe uma semana sem atualização da história, mas não se preocupem, o quanto mais eu demorar significa que estarei caprichando para dar o melhor a vocês.
Enfim, é isso. Beijos ;*
First! ~dança~
ResponderExcluirAHSUASH, oi Débora! Desculpa a demora para comentar, é que ultimamente eu ando meio ocupada, por mais que esteja de férias. Continuando...
Eu amei esse capítulo, tenho certeza que essa Fanfic vai ser incrível, assim como todas as outras! Amei de verdade, você escreve super bem! Quando sair o livro me avisa, ta? Quero ser a primeira a comprar e ainda vou querer um autógrafo seu! u.u ASHAUSH, enfim, continua, estou amando! Um beijo do Biebs! s2
nossa essa fic vai ser otima continua nossa quem foi adoida que atacou o justin?
ResponderExcluirNossa coitado do Justin, quem é a garota que bateu nele? como ela pode?
ResponderExcluirContinua logo, esta de mais.