Do You Remember Me?

domingo, 29 de maio de 2011


Será que um dia ele vai me amar da mesma forma que eu o amo? Ele nem deve se lembrar de mim. Como sempre. Eu nunca sou notada por um garoto, quer dizer, nunca sou notada por ninguém. Isso é horrível. Conviver com essa dor a mais de três anos não é fácil. Eu sei que sou forte por ainda estar aqui, lutando por mim e pelo amor dele, mas será que ele se lembra de mim? Tudo bem, eu sei que não sou a garota mais bonita do mundo, não sou perfeita e ainda por cima sou destrambelhada. Eu só não aguento mais viver dessa forma. Por que meu coração dói tanto?
            As pessoas dizem que eu sou fria, isso é porque elas não sabem de nem a metade do que eu passo. Atrás dessa pessoa “fria”, existe um coração partido e que com o tempo vai se destruindo mais e mais. Eu tento ao máximo não demonstrar meus sentimentos e não chorar em frente aos outros, mas isso não quer dizer que eu seja fria. Eu tento disfarçar uma lágrima com um sorriso, e isso não é fácil. Ninguém, nem mesmo minha mãe, sabe o que eu sinto.
            Não sou do tipo de garota que é amiga de todos. Eu não sou fácil e não sou obrigada a gostar de todos, talvez por isso que eu levo o apelido de “antipática”. Prefiro ter poucos e bons amigos, aqueles que me apóiam e que eu sei que vão estar lá quando eu precisar.


Desde que meus pais se separaram, minha mãe começou a me levar em suas viagens de trabalho. Ela é uma estilista muito conhecida entre os famosos, faz varias viagens para não só outras cidades, como pra outros países também. Atualmente moramos em Nova York, mas a maioria do tempo não passamos em nossa casa, e sim dentro de um avião. Eu não reclamo por viajar por todos os cantos do mundo, eu tenho que admitir que isto é ótimo, eu só reclamo de não pararmos em um lugar, pois ficar de lá pra cá é muito cansativo.


- Vamos logo, filha, desse jeito vamos chegar atrasadas. – minha mãe disse me apresando.
- Já estou indo.

Antes de descer, dei a ultima olhadinha no espelho. Não sei o que eu tinha, mas naquele dia me deu uma vontade de me arrumar. Bem, eu estava me estranhando sim, e muito. Apesar de ser filha de uma ótima estilista, eu só vivia me vestindo mal, muito mal, tipo aquele estilo meio largado. Mas hoje, bem, hoje eu até que me vesti direitinho. Não sei por quê.

- E aí? – Disse eu dando uma voltinha em frente a minha mãe. – O que achou?
Minha mãe, que pela sua expressão estava surpresa, respondeu:
- Minha filha, você está linda! – seu tom era de admiração.
- Obrigada! – sorri.
- Mas por que toda essa produção?
           
Não dava pra esconder de minha mãe, ela me conhecia perfeitamente. Eu sei que ela imediatamente desconfiou porque logo eu estava vestida daquele jeito. Bom, pra falar a verdade, eu não imaginava outra reação dela.

- Não sei mãe, só quis me vestir assim.
- Olha, eu vou falar a verdade pra você. Você fica linda de todo o jeito, mas exatamente assim, como você está agora, é muito melhor.
- Ér... Também acho.
            Este era mais um adjetivo de minha mãe: sinceridade. Acho que puxei um pouco a ela nesse caso. Eu, às vezes sem me importar com que os outros iriam achar, falava o que eu pensava. Talvez seja por isso também que as pessoas preferiam não perguntar minha opinião.

- Vamos? Estamos atrasadas cinco minutos.
- Cinco minutos? Ah, me poupe mãe.
- Cinco minutos é muito pra quem tem um emprego. Vamos logo.
- Tá bom, tá bom, vamos.
            Pontualidade. Nunca me dei muito bem com essa palavra. Pra mim tanto fazia chegar dez minutos a mais ou a menos. Afinal, isso fazia diferença em alguma coisa? De todo o jeito eu iria estar lá no lugar marcado.

- Chegamos! – Mamãe disse estacionando o carro.
- Finalmente. Vamos entrar logo. – eu disse já abrindo a porta do carro.
- É impressão minha ou você está ansiosa pra entrar aí?
- Ai, eu não sei... Alguma coisa me diz que hoje vai ser um dia inesquecível.
- Hm... Inesquecível como?
- Não sei.
            É, eu realmente sentia que algo de bom iria acontecer naquele dia, só não sabia o que exatamente. Após entrarmos numa espécie de um estúdio, uma mulher veio falar conosco.

- Olá, meu nome é Pattie e sou a mãe do Justin.
- Justin, me lembro dele... e de você também. Ah claro, como eu poderia não lembrar?  Minha filha namorou seu filho há um tempo atrás. – disse mamãe.
- Oh, como eu pude me esquecer? Como vai, querida?
- Vou bem, obrigada, e a senhora?
- Senhora não. Não é porque nossos filhos terminaram que você tem que me chamar de senhora, pode me chamar de você, por favor.



Continua! 

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Créditos a Alycia Sampaio, o nome da personagem principal dessa história é dela. 
Lembrando que para eu poder postar a próxima parte é preciso de comentários.

9 comentários:

  1. Já adorei essa capitulo *-* Não vou perder essa história de jeito nenhum!
    Parabéns!

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  2. Até que enfim né, não estava aguentando me conter, precisava de sua fic, estou amando muitoooo haha está demais

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  3. Mt mt mt mt boa,nossa esse cap foi otimo,imagina o proximo.Continua........

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  4. aaain perfeitoooo!!! continua amoree!!! mto 10! amei! sempre gosto das suas ib's!

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  5. Adoreeeeeeeeeei ! Tipo já espalhei no meu twitter ! Seguem ai : @SwaggersBibs

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